O Rei e o Lírio
A tempos, um pequeno reino surgiu, dele reis, príncipes e cavaleiros apareceram. Reis que traziam a paz, e reis que traziam a guerra.
No pequeno Reino, a discórdia gerada pelos homens era tamanha que de pouco em pouco os deuses se aborreciam, dentre eles, um que era chamado de O Viajante decidiu confrontar este reino e expurgar de lá a discórdia.
Rei que grita e festeja - Disse O Viajante. Venho desafia-lo - Gritou.
O maior e mais brutal dos Reis que outrora já haviam pisado neste reino se levantou e ficou de frente ao Deus, que agora estava em uma aparência frágil composta pela humanidade.
Você que vem de longe, que vem de lugar nenhum, desafia aqui e agora a mim, o Rei dos Reis? - Disse o homem. O Deus somente acenou concordando e propôs o desafio.
Vá até o alto da colina e só volte quando possuir um lírio, se ele morrer enquanto o traz ou se não a cumprir destruirei este reino. - Disse o Deus.
E porque deveria acreditar nas palavras de um velho frágil? - E com um pequeno riso o Deus falou: Tem medo?
O Rei, cego pela arrogância e discórdia subiu até a montanha, e lá por seis dias esperou até que o Lírio brotou e floresceu, ao trazê-lo de volta, não mais existia. Por ter falhado, o Viajante lhe deu mais uma chance, e mês por mês, ano após ano, o rei continuava trazendo um lírio morto.
Um belo dia, O Viajante se cansou e disse que não havia mais salvação e que destruiria tudo, apavorado o Rei se ajoelha e diz: Por favor, não machuque estas pessoas, entrego a mim mesmo para ti, mas não mate o povo. Nesse momento, o rei afundou sua mão em seu peito e de lá arrancou seu coração.
Então agora você entendeu não é, finalmente me trouxe o Lírio que pedi. O Viajante fala enquanto abre a mão do Rei e dele tira o Lírio.
Como assim!- Disse o Rei, que bruxaria é essa? - Perguntou
Nenhuma, o Lírio é a Esperança que eu tinha que a Discórdia não os tomaria de sua mente.
Por fim, O Deus se revelou e partiu. desde então, o Rei entregou somente esperança para seu povo.
-O Rei e o Lírio
Por: Moisés Rodrigues Martins