Monalisa
Você é a minha Dama
Teu jeito
Grande jeito
Excêntrico e alto
Para de tudo
Um pouco
Quebrado é aquele
Que não enxerga a pureza
E a alegria em você
Com teu carinho e educação
Mexe com meu coração
Pequeno, parado e solitário
Uma voz, no cosmos eu escuto
O ar da lembrança
Ruge em meus ouvidos
Seja hoje, ontem ou amanhã
O brilho de uma obra de arte
Nunca chega ao fim
O fim
Que fim
Por palavras fracas e incrédulas
Quem decide o final desta peça
Grande peça
Uma pequena e mísera peça
Que foi feita para agradar poucos
Os poucos que se tornam muitos
E os muitos que se tornam poucos
Já diziam os grandes filósofos
Obras de arte são a maior prova de nossa história
E lá, no horizonte
Vejo a ti, minha lembrança
Um pequeno bosque
Uma pequena casa
Um pequeno pedaço de nada
Sem vida
Sem amor
Sem jeito estou
Uma grande lembrança em mim repousou
O que fazer
Se levantar ou se deitar
Parado em frente está casa estou
Com atenção ouço os sussurros
Meu peito se alivia
Pois sei onde estou
Estou na casa que um dia já foi minha
Estou na casa de minha Dama
Estou na obra de arte que nunca se apagará
Na obra que será exposta
Todos irão ver
Todo irão aplaudir
E todos irão se curvar
Perante a casa que fiz
A casa que pintei
O sentimento que gastei
Concluindo assim a obra de DaVinci
E podendo finalmente dizer
Bem-vinda a sua casa Monalisa
-Monalisa
Por: Moisés Rodrigues Martins